Como evitar a captura da agenda pelos executivos - O combate ao "curtoprazismo"
Apagar incêndios não deveria ser responsabilidade do conselho, mas ele pode acabar engolido pela agenda de curto prazo dos executivos.
Como se prevenir e não cair nesta armadilha?
No dia a dia existe uma luta invisível entre os curto e o longo prazos (com metas que se conflitam e, por vezes, se autoanulam).
Nesse contexto e, mais ainda, agora na pandemia, o Conselho é puxado para dentro das operações, ou seja, para o curto prazo, sob o pretexto de “ou resolvemos isto agora, no curto prazo, ou não teremos um longo prazo, pois morreremos...”
Cabe ao Conselho, portanto, ser autodeterminado e tentar não cair nesta armadilha do curtoprazismo, deixando-o para a gestão, sob pena de, ao sairmos da crise, não sabermos mais o que fazer, pois o plano de longo prazo foi trocado por metas (e métricas) de curto prazo.
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*A FGV Educação Executiva não emite certificados para participação em palestras.
Palestrantes
- Carlos Alberto ErcolinConselheiro Fiscal da São Martinho S.A. (listada no Novo Mercado); Conselheiro Fiscal Certificado pelo IBGC; Conselheiro de Administração e Consultivo de várias organizações; executivo com mais de 35 anos de experiência em vários setores; Professor do MBA da FGV; coordenador da Formação de Conselheiros da FGV. Co-autor do livro de Governança Corporativa editado pela FGV.
- Renato ChavesMestre em Ciências Contábeis pela UFRJ. Participação em diversos conselhos, como Neoenergia, Coelba, Cosern, Celpe, Randon, Springs e Cambuci. Foi Diretor de Participações da PREVI de 2003 a 2008 e atuou por mais de 10 anos no banco de investimento e na distribuidora de títulos do Conglomerado Banco do Brasil. Desenvolve atividades docentes nas principais escolas de negócios do País, como FGV.